Em nossos encontros que acontecem uma vez por mês, é costume do grupo ora contar histórias ora estudar um autor
Eis o autor escolhido.
MACHADO DE ASSIS
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Morro do Livramento
no Rio de Janeiro, a 21 de junho de 1839. A sua origem é humilde e obscura.Conhece-se o drama de sua pobreza; contudo, pairam, ainda, dúvidas a respeito do seu começo de vida.
Deve ter tido uma infância simples, quieta, sem grandes alegrias, nem profundas tristezas.
Provavelmente brincou com as outras crianças, mas sem elas. Desde cedo foi um introvertido. Um isolado. Sozinho e tristonho fechou-se dentro de si mesmo. Encerrou alma e inteligência em uma inacessível torre de marfim.
Na escola pública, aprendeu as primeiras letras. Após foi
sacristão e o ambiente da igreja lhe encheu o espírito de “uma harmoniosa impressão
de religiosidade”.
A sua primeira tendência é, pois, no sentido das coisas
divinas. Muito jovem, entrou em contato com a dura realidade do mundo. Leu
cheio de curiosidade; leu avidamente e encontrou na leitura o seu verdadeiro
destino.
Os livros lhe deram consciência de si mesmo, do seu valor,
da sua finalidade. Descobriu uma larga estrada e por ela passou a trilhar. Inicia-se, literariamente, versejando. É um adolescente que se queixa e sofre. É um quase menino que conhece a saudade e chora a dor da ausência.
Paula Brito, Francisco Otaviano e Quintino Bocaiúva orientaram e estimaram o jovem que parecia trazer a revelação de um talento superior.
Vivendo em meio a agitações, caso singular, encarou-as com indiferença. Opiniões públicas “não as tinha fixas nem determinadas”.
Machado de Assis foi um bom. “Este cuidado de não magoar ninguém foi à norma de conduta de toda a sua vida.” Trabalhou como tipógrafo e acabou funcionário público: dois ambientes pesados que pareciam ter abafado a sua inspiração.
Todavia, não se lhe embotou a sensibilidade. Ao contrário, exacerbou-se, completou-se e acabou perfeita.
O Sofrimento, este grande cinzelador de almas e de
inteligências, deu forma definitiva ao homem e ao artista.
“Machado de Assis produziu tranquilamente e sem aparato,
como uma planta produz o seu fruto, sem anúncio, sem surpresa, sem admiração de
si mesmo”.Escreveu com muita influência. A forma lhe saiu naturalmente bela, como foi naturalmente profundo o conteúdo.
A obra de Machado de
Assis é produzida em dois períodos literários, em duas épocas diversas e
antagônicas, embora uma seja decorrente da outra.
A sua “estreia”
literária se faz, ainda no Romantismo. A primeira prosa e os primeiros
poemas traduzem um subjetivismo intenso e uma visão deformada das coisas.Há versos melosos. Quase há heroínas do tipo das “Divas” e “Senhoras” de José de Alencar.
Mais tarde Machado de Assis fará o Realismo __ um realismo todo especial, “Sui-generis” __ o realismo
psicológico.
Machado de Assis nunca
foi um naturalista. A delicadeza
dos seus sentimentos e um pudor íntimo lhe impediram o estudo do animal que
espreita em cada criatura.Ele nunca pode ligar o cientificismo à arte, nem se interessou em descrever a __ Besta humana.
Romântico na
primeira fase, autor objetivo e
pesquisador da alma do homem na segunda, não quis fazer o “Romantismo às avessas”, nem o realismo dos
baixos apetites.
Preferiu ficar em um plano superior, como figura única, e
sob certos aspectos, diríamos universal, se autor brasileiro fosse lido em
outras terras...
Machado de Assis foi
um humorista, quer dizer __ um autor que escreveu com “humour”. Que
representará, então, esse “humour”? Será um jogo de espírito? Uma graça no
dizer, no expressar? Apenas isso, não. Já um aforismo inglês declara: “Humour
is more than wit”.
Há várias definições. Uma sentimental __ “Humour é uma
lágrima que ri” outra mais grave __ “Cèst la plaisamentrie dùn homme qui, em
plaisantant , garde une mine grave”. Pois o humor é tudo isso e mais. É o sorriso orvalhado de lágrimas.
É o gracejo do homem que, gracejando, mantém aparência séria. É a zombaria amarga de quem esta prestes a chorar. É o sarcasmo doloroso daquele que procura escarnecer da vida, dessa vida amarga e cruel, vida que leva sempre de um desencanto a outro desencanto, de uma dor a outra dor. Vida cuja única alegria é a página final.
Machado de Assis foi
um infeliz.
A epilepsia, essa neurose cujo nome tinha medo de pronunciar
e cuja lembrança provocava nele arrepios de pavor, fez dele um torturado, um
homem pessimista e cheio de fel.
Num estilo, que é uma verdadeira maravilha de beleza, de
elegância e de correção, ele deixou o ceticismo e a velha sabedoria da sua
alma, alma que tinha a velhice e a sabedoria de todos os séculos. As principais
figuras de Machado de Assis, moralmente falando, estão cobertas de farrapos. Não
nasceram nem para o bem, nem para o mal; mas acabam na dor; uma dor cínica e
má, que não redime. As suas mulheres não encontram um ponto terminal, nem na
virtude nem no erro.
São quase sempre (refiro-me à grande trilogia de Machado de
Assis), criminosamente neutras. Praticam o vício inconscientemente. E
têm inconscientes atitudes de nobreza.
Sabemos que Machado de Assis amou os homens e teve piedade deles.
Mas, tímido e infeliz, sentiu necessidade de expandir a sua agonia interior. E
deu assim, para delícia dos leitores, legítimas obras-primas. Revelou profundo
conhecimento psicológico e proporcionou venenosas pílulas __ cobertas de
açúcar. Escritor que amarga e desilude é, no entanto, um prazer lê-lo.
SUAS OBRAS:- POESIAS
Nas Crisálidas, Machado de Assis surge saturado de Lamartine e de Musset. Não há aí a confusa exuberância dos nossos românticos. Já se verifica a preocupação do invólucro.
Os primeiros poemas, como ÊRRO, apresentam, igualmente, evidente influência de Garret.
Nos VERSOS A CORINA,
um dos mais perfeitos de nossa língua, eis todo um velho tema sentimental. Eis
o prenúncio do cético e do orgulhoso. Daquele que não acreditava e se deixou
vencer. Daquele que foi iludido e, com o coração lacerado embora, quer ainda,
ser altivo. Daquele que deseja ocultar o sangue vivo que lhe escorre das
feridas. Esses versos, “inspirou-os uma grande e ignorada paixão, Machado de
Assis amou com toda a veemência dos seus verdes anos. Amou e sofreu”. O poema
revela esse amor, triste como tudo o que é irrealizado, traduz “a resignação
suprema a um sofrimento sem remédio. É o doloroso poema de uma saudade
infinita”.
FALENAS - Aparecem
em 1870. Consideramos Machado de Assis um poeta de talento, com alguns lampejos
de genialidade, lampejos nascidos do amor, da dor, e de reflexão filosófica.
Mas, se, como poeta original, raro chega às culminâncias da arte, nas traduções
a sua interpretação é primorosa. Nas Falenas, encontramos a Lira Chinesa,
inspirada na prosa de Judith Walter.
A filosofia
e os requintes da alma oriental
foram bem assimilados por Machado de Assis.
- O “LEQUE” – é
poesia leve que relembra a curta duração do amor.
- A “FOLHA DO
SALGUEIRO” – tão enternecida, tão cheia de místico sentimento!...
- “CORAÇÃO TRISTE
FALANDO AO SOL” – repleta de um sofrer intenso, sombria, e que traduz a
prece de um coração gelado pela tristeza.
- A “UMA MULHER”
– pessimista, dolorosa, que vem dizer que nem sempre o afeto puro com afeto se
retribui; que às vezes é mais fácil comprar um amor...
- E, o “IMPERADOR” –
que nos fala de um poderoso Senhor do Império, mas Senhor jovem e ardente,
apaixonado pela esposa e, por ela, capaz de deixar as discussões graves e os
graves problemas.
- As “AMERICANAS”
– são de cunho mais nacionalista: tratam também, da alma; desta vez, porém, da
alma selvagem.
- As “OCIDENTAIS” – são
os versos da natureza do poeta. A forma adquire então o apuro máximo. É dessa fase
aquele admirável “Soneto de Natal”
que finaliza por um verso célebre e expressivo __ resumo das metamorfoses
psíquicas:” Mudaria o Natal ou mudei eu?”.
“Mosca Azul” – dissera
os sonhos e as ilusões das criaturas. É poesia desencantada e cética. A poesia
do homem que esmiúça o seu destino, a sua felicidade, as suas esperanças. Esmiúça
tanto que tudo destrói porque destinos, ou felicidade, ou esperança é mera
ilusão.
- “O Corvo” -__ a
mulher tradução em língua portuguesa do imorredouro poema daquele louco e
torturado Poeta.
Como Machado de Assis sentiu a tragédia do nunca mais! Como compreendeu e viveu a
implacabilidade e o irremediável das coisas!
- O CONTO:É forma antiga e difícil. Difícil porque deve ser explícito, compreensível; porque deve abranger tudo sinteticamente, causando impressão forte. Quanto à sua antiguidade, não é trabalhoso constatá-la. Boccacio, no século XIV, produziu contos admiráveis. Pena que a essência não se recomende...
Machado de Assis é o
maior contista brasileiro. Desde as Histórias Sem Data se
prenuncia o escritor mais propenso à análise psicológica que à descrição da
natureza. Ele próprio declara: “A
natureza não me interessa; o que me interessa é o homem”.
As Histórias da Meia Noite, quanto à composição e ao estilo,
pouco diferem do primeiro livro de contos. Nelas, como nos Contos Fluminenses
se verifica antes o humanismo piedoso e benévolo de Mark Twain que o escárnio
de um Swift ou mesmo de um Sterne. Na segunda fase dos contos, aparecem Papéis
Avulsos, Histórias sem Data,
Várias Histórias e Páginas Escolhidas.
Já é o estilo maravilhoso das Memórias Póstumas de Brás Cubas.
Predomina o psicólogo. Aparecem estudos de adolescentes, com toda a
inconsciência e confusão dos seus desejos, meio tímidos e o emaranhado dos seus
primeiros amores.
As obras de Machado de Assis “água com açúcar” não
adentraremos, pois aqui falaremos das que destacam o escritor como romancista vigoroso que fez ouvida “a
voz subterrânea” , isto é, o psicólogo
que dissecou o coração de todos. Segundo a sua própria confissão, adotou no
Brás Cubas a forma livre de Sterne e Xavier de Maistre, “com algumas rabugens
de pessimismo”.
Brás Cubas – há
na alma deste livro, por mais risonho que pareça, um sentimento amargo e
áspero, que está longe de vir dos seus modelos. Brás Cubas resume o meio em que
viveu: vulgaridade de caracteres, amor das aparências rutilantes, do arremedo,
frouxidão da vontade, domínio do capricho!...
Brás Cubas tem muito do próprio Machado de Assis, e tem
muito de cada um de nós, do nosso desespero, do nosso amargor, do nosso
sarcasmo irrelevado. Brás Cubas não é Brás Cubas. É o homem de alma andrajosa e
miserável. O homem que não realizou. Que não viveu. Que falhou.
Memórias Póstumas -
são a autobiografia de Brás Cubas que começa pela sua morte. Resume em Brás
Cubas o meio em que viveu. Assim foi seu primeiro amor: “Marcela amou-o durante
quinze meses e onze contos de réis”. Brás Cubas foi embarcado à força “para
estudar”. Viveu como um estroina e voltou bacharel.
Machado de Assis cultuou a beleza e a expressão do seu culto
está em tudo que lhe saiu do pensamento rutilante.
Quincas Borba – personagem
que aparece incidentemente no Brás Cuba é, apenas, o título do novo livro. Senhor
de bens herdados, lega-os ao único amigo __ Rubião __ com condição de cuidar de
um cachorro, também Quincas Borba.
D. Casmurro __ é
um livro cruel. Refere-se à história de um homem simples e bom que amou a
deliciosa Capitu “de olhos de ressaca, a Capitu de olhos oblíquos de cigana
dissimulada”, foi enganado e tornou-se misantropo.
A cultura de Machado de Assis era vasta, daí a
multiplicidade de influências que sobre ele se exerceram. Tinha a beleza clássica
a harmonia severa e senso das proporções.
- Possuía do autor do Diálogo
dos Mortos o espírito fino, a elegância caustica e o horror à hipocrisia.
- Em Rabelais
aprovisionou-se de um ceticismo comedido. A gargalhada homérica desse autor
francês foi, nele, apenas um sorriso.
- Montaigne
anunciou-lhe o “instinto de moderação e o senso profundo de vida”.
- Com Shakespeare,
teve a revelação de todos os segredos humanos. A análise, que esse gênio fez de
todas as paixões, saturou-o dos mistérios do coração.
- Cervantes mostrou-lhe
os costumes de realidade. Machado de Assis encontrou no D. Quixote __ o misticismo medieval. Sancho
Pança o materialismo humano. Dualismo psicológico e dualismo na filosofia:
os voos para o céu e as decaídas para a terra!
- Stendhal também
influiu. Foi, como Machado de Assis, um isolado, um homem solitário. A sua
juventude despertou igualmente por decepções, e as dificuldades apuraram a sua
sensibilidade.
- De Merimée herdou
“o desapego ao leitor e o desprezo de suas emoções”.
- Na filosofia,
Shopenhauer lhe deu aspereza e taciturnidade.
- Todavia, o que mais fundamente e mais vitalmente orientou
Machado de Assis foi o “humour” inglês.
- Do egoísmo, do ódio
e da ferocidade de Swift e da finura
e da agudeza de Sterne surgiu o escritor
brasileiro.
Ele não copiou
ninguém porque tinha bastante talento para inovar, para criar. Os
estrangeiros forneceram, apenas, cultura e fizeram que ele descobrisse o
pendor natural do seu espírito.
As obras primas de Machado de Assis são perpétuas e
maravilhosas. Não há plágio, nem falta de originalidade. Há uma identificação
muito completa com o “humour” e a adaptação de uma forma estranha à dor
brasileira.
Em suma Machado de Assis é o maior romancista nacional. Ele
realizou obra eternamente jovem. Liam-no com prazer há 80 anos. É lido hoje e o
será amanhã com o mesmo prazer que tinham os nossos avós.
Raramente existe nele piedade ou consolação! Quase sempre o
seu sofrimento faz doer. Mas há arte na expressão mais pura.
A sua análise psicológica e a sua neurose aproximam-no do maior
romancista de todos os tempos:
Dostoiewsky.
Como Dostoiewsky foi ao âmago do coração. Como Dostoiewsky
foi um epilético. Sentiu. Sofreu. Foi um
triste.
- Machado de Assis
limitou-se a descrever o bom burguês. Não
conheceu bem os pobres diabos, as criaturas que passam pela vida tristes e
ignoradas. As criaturas que têm tesouros
de ternura, pobres tesouros
esperdiçados que ninguém quer ou ninguém chega a conhecer. Isto é a falha de
Machado de Assis! Isto é a glória de
Dostoiewsky!
- Machado de Assis
morreu aos 69 anos de câncer, em sua cidade natal, no dia 29 de setembro de
1908.
Texto do livro: “Compêndio
de Língua e de Literatura”
- Páginas – 151 a
160.- Exemplar – no. 4596 - Edição – 6ª.
- Ano - 1960
- Autor – J. Budin e Silvio Elia
- Editora – Companhia Editora Nacional – São Paulo
PELA INTERNET
- ALGO MAIS SOBRE ESTE GRANDE ESCRITO
Seus Pais:- ALGO MAIS SOBRE ESTE GRANDE ESCRITO
- Filho de José Francisco Machado de Assis, um mulato,
pintor de paredes. Sua mãe Leopoldina Machado de Assis era lavadeira, de origem
portuguesa da Ilha dos Açores.
Cronista,
contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e
ensaísta,
- Fundador e primeiro Presidente da Academia Brasileira de
Letras. Ocupou a cadeira de número 23. Em sua homenagem, a Academia é chamada
de "Casa de Machado de Assis”.
- Em 1858 passou a frequentar o mundo boêmio dos intelectuais do Rio de Janeiro.
- Em 1858 passou a frequentar o mundo boêmio dos intelectuais do Rio de Janeiro.
O que Escreveu:
- Romances, contos, poesias, peças de teatro,
inúmeras críticas, crônicas e correspondências.
Sua Esposa:
Sua Esposa:
Carolina Augusta Xavier de Novaes Machado de Assis.
Portuguesa, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1866 a fim, segundo os biógrafos, de cuidar de seu irmão enfermo Faustino Xavier de Novaes.
Nascimento: 1835, na cidade do Porto - Portugal
Casou: Em 1869 - ( 1869 a 1904)
Falecimento: 20 de outubro de 1904
Comédia
Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Romance
Ressurreição, 1872.
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908.
Conto:
Contos Fluminenses,1870.
Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Histórias sem data, 1884.
Várias histórias, 1896.
Páginas recolhidas, 1899.
Relíquias de casa velha, 1906.
Teatro
Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861
Desencantos, 1861
Hoje avental, amanhã luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Os deuses de casaca, 1865.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Algumas obras póstumas
Crítica, 1910.
Teatro coligido, 1910.
Outras relíquias, 1921.
Correspondência, 1932.
A semana, 1914/1937.
Páginas escolhidas, 1921.
Novas relíquias, 1932.
Crônicas, 1937.
Contos Fluminenses - 2º. volume, 1937.
Crítica literária, 1937.
Crítica teatral, 1937.
Histórias românticas, 1937.
Páginas esquecidas, 1939.
Casa velha, 1944.
Diálogos e reflexões de um relojoeiro, 1956.
Crônicas de Lélio, 1958.
Conto de escola, 2002.
Antologias
Obras completas (31 volumes), 1936.
Contos e crônicas, 1958.
Contos esparsos, 1966.
Contos: Uma Antologia (02 volumes), 1998
- Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as Edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes.
- Seus trabalhos são constantemente republicados, em diversos idiomas, tendo ocorrido a adaptação de alguns textos para o cinema e a televisão
Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Romance
Ressurreição, 1872.
A mão e a luva, 1874.
Helena, 1876.
Iaiá Garcia, 1878.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, 1881.
Quincas Borba, 1891.
Dom Casmurro, 1899.
Esaú Jacó, 1904.
Memorial de Aires, 1908.
Conto:
Contos Fluminenses,1870.
Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Histórias sem data, 1884.
Várias histórias, 1896.
Páginas recolhidas, 1899.
Relíquias de casa velha, 1906.
Teatro
Queda que as mulheres têm para os tolos, 1861
Desencantos, 1861
Hoje avental, amanhã luva, 1861.
O caminho da porta, 1862.
O protocolo, 1862.
Quase ministro, 1863.
Os deuses de casaca, 1865.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Algumas obras póstumas
Crítica, 1910.
Teatro coligido, 1910.
Outras relíquias, 1921.
Correspondência, 1932.
A semana, 1914/1937.
Páginas escolhidas, 1921.
Novas relíquias, 1932.
Crônicas, 1937.
Contos Fluminenses - 2º. volume, 1937.
Crítica literária, 1937.
Crítica teatral, 1937.
Histórias românticas, 1937.
Páginas esquecidas, 1939.
Casa velha, 1944.
Diálogos e reflexões de um relojoeiro, 1956.
Crônicas de Lélio, 1958.
Conto de escola, 2002.
Antologias
Obras completas (31 volumes), 1936.
Contos e crônicas, 1958.
Contos esparsos, 1966.
Contos: Uma Antologia (02 volumes), 1998
- Em 1975, a Comissão Machado de Assis, instituída pelo Ministério da Educação e Cultura, organizou e publicou as Edições críticas de obras de Machado de Assis, em 15 volumes.
- Seus trabalhos são constantemente republicados, em diversos idiomas, tendo ocorrido a adaptação de alguns textos para o cinema e a televisão