domingo, 18 de dezembro de 2011

Feliz Natal a todos visitantes de meu blog


Gostaria de estar ao lado de todos que, durante o ano inteiro estiveram presentes em minha vida, pessoalmente ou através desse blog.

O NATAL é um dia de amor e de fazer companhia a quem amamos.

Sei que todos estão se preparando para comemorar o nascimento de Jesus. Cada qual à sua maneira. Eu não poderia deixar passar esta data sem que também me preparasse para a chegada do Mais Ilustre Aniversariante: JESUS.

Escolhi uma história com muito amor para presentear-lhes, esperando também contribuir para a inspiração nesta tão importante preparação.

Meus cumprimentos e votos de muitas Felicidades, Paz e Saúde.





HISTÓRIA DE UMA CANÇÃO

Do livro: NATAL - Tradições, histórias e curiosidades da festa mais esperada
De: Ignez Belsky Lagazzi


Era véspera de Natal de 1818. Após duas décadas de guerra napoleônica, a Europa finalmente estava em paz. Respirava-se paz e tranqüilidade também nas ruas e casas de Oberndorf, cidade de barqueiros, à beira do rio Selzach, na Áustria.
Naquela noite, os habitantes tinham saído de suas casas mais cedo para participar da tradicional missa da meia-noite na pequena igreja de São Nicolau. Vestiam os belos trajes típicos da região, bordados e multicoloridos. Caminhavam com precaução na neve, que caíra há pouco e chovia sob as botas. De vez em quando olhavam para o céu, em que as crianças esperavam ver, de repente, o cometa que guiara os magos a Belém.
___ É pena que este ano a missa não será cantada! _ segredou uma mulher a sua vizinha.
__ Por quê?  -- indagou a outra, um pouco decepcionada.
__ Você não sabe? O órgão não toca mais, porque os ratos roeram o couro do fole, por isso, está mudo.
__ Fazer o que, não é? ... Jesus vai nascer do mesmo jeito. Nós o embalaremos com as orações.
As pessoas entraram na igreja toda iluminada e ocuparam os bancos. O róseo menino já estava no altar. A cerimônia começou quando padre Joseph Mohr subia ao altar.
Mas quando todos já estavam resignados a participar de uma missa sem cânticos, começaram a ouvir o som de um violão. E uma voz de tenor elevou-se... Um canto encheu toda a igreja: Stille Nacbt, Heilige Nacbt – noite feliz ,noite feliz...
Era o presente de Natal que o bondoso pároco oferecia a sua comunidade, um canto novo, uma melodia simples que tocava o coração, alegrava o espírito e era tão fácil que imediatamente outras vozes uniram-se à do tenor. Assim, a igreja logo se encheu de música e de alegria.
Subiam ao céu as notas do canto, que depois começou a ser cantado no mundo inteiro.
Terminada a missa, os fiéis voltaram contentes para suas casas. Foram poucos os que se lembraram de agradecer ao pároco. Quase ninguém se preocupou em saber quem tinha escrito aquele canto tão bonito.  Assim, a maioria ignorou que o texto da música tinha brotado espontaneamente, quase por inspiração divina, do coração simples e bondoso do padre Mohr. Ele logo procurou um amigo organista, Franz Gruber, para pedir-lhe que musicasse seus versos. Gruber não pensou duas vezes. Em poucas horas escreveu a partitura para duas vozes e coro.
Na primavera seguinte, o famoso fabricante de órgãos Mauracher vistou Oberndorf, no Tirol. Consertou o velho órgão, tocou a nova música, ficou entusiasmado e levou consigo a partitura... Foi assim que o canto Noite Feliz conquistou o Tirol e a Áustria, difundido pela multidão de comerciantes que freqüentavam feiras e mercados. Depois, traduzido para diversas línguas, iniciou sua trajetória pelo mundo. No entanto, durante longo tempo, ignorou-se o nome do seu poeta e compositor.
Só 36 anos depois, no final de 1854, os maestros da Capela Real de Belém resolveram descobrir quais tinham sido os autores desse lindo canto. Após algumas pesquisas chegaram à pequena igreja de São Nicolau, em Oberndorf. Mohr e Gruber, porém, já tinham morrido tão pobres e desconhecidos que em Wagrain, a cidade para o qual o padre Mohr foi transferido após ter vivido em Oberndorf, os habitantes tiveram que custear seu funeral.
Hoje, a pequena igreja de São Nicolau não existe mais. Foi derrubada há muitos anos, porque ameaçava ruir. No lugar dela, foi construída uma simples capela comemorativa, ponto de visitação. O livro de visitantes está cheio de assinaturas ilustres. As palavras mais significativas, no entanto, foram escritas por um visitante anônimo:
“Não se esqueça de que essa música é o presente mais precioso que a Áustria fez, não só para mim ou para você, mas para o mundo inteiro”.


NOITE FELIZ

Noite feliz, noite feliz,
O Senhor, Deus de amor,
Pobrezinho nasceu em Belém,
Eis na lapa, Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, ó Jesus,
Dorme em paz, ó Jesus.

Noite feliz, noite feliz,
Eis que no ar, vêm cantar,
Aos pastores os anjos do céu,
anunciando a chegada de Deus,
de Jesus Salvador,
de Jesus Salvador.

Noite feliz, noite feliz,
Ó Jesus, Deus da Luz,      
Quão afável é teu coração,
Que quiseste nascer nosso irmão
                                              E a nós todos salvar,                                              
E a nós todos salvar.

Letra de: Pe. Joseph Mohr
Música de: Franz Gruber


Vejam a seguir os vídeos da música Noite Feliz em Alemão e  em Português:


Postagem original no Youtube: Enviado por heilgermany em 22/12/2006


Postagem original no Youtube: Enviado por injetadoseaspirados em 15/11/2011



FELIZ NATAL...

domingo, 20 de novembro de 2011

Antologia Brasileira - A Palavra

Vejam a beleza da narrativa escrita por José de Alencar

Nota: Muitos termos e expressões estão na Língua Portuguesa da época; preservei para manter a originalidade do texto.

A PALAVRA ,  esse dom celeste que Deus deu ao homem e recusou ao animal, é a mais sublime expressão da natureza: ela revela o poder do Criador e reflete toda a grandeza de sua obra divina.
Incorpórea como o espírito que a anima, rápida como a eletricidade, brilhante como a luz, colorida como o prisma solar, comunica-se ao nosso pensamento, apodera-se dele instantaneamente, e os esclarece com os raios da inteligência que leva ao seu seio.

Mensageira indivisível da idéia, Iris celeste do nosso espírito, ela agita as suas asas douradas, murmura ao nosso ouvido docemente, brinca ligeira e travessa na imaginação, embala-nos em sonhos fagueiros ou nas suaves recordações do passado.
Reveste todas as formas, reproduz todas as variações e nuances do pensamento, percorre todas as notas dessa gama sublime do coração humano, desde o sorriso até a lágrima, desde o suspiro até o soluço, desde o gemido até o grito rouco e agonizante.

Às vezes é o buril do estatuário, que recorda as formas graciosas de uma criação poética ou de uma cópia fiel da natureza: aos retoques deste cinzel delicado a idéia se anima, toma um corpo e modela-se como o bronze ou como a cera.
Outras vezes é o pincel inspirado do pintor que faz surgir de repente ao nosso espírito, como de uma tela branca e intacta, um quadro magnífico, desenhado com essa correção de linhas e esse brilho de colorido que caracterizam os mestres.

Muitas vezes é a nota do hino, que ressoa docemente, que vibra no ar, e vai perder-se além no espaço, ou vem afagar-nos brandamente o ouvido, como o eco de uma música em distância...
A ciência tem nela um escalpelo com que faz a autópsia do erro; descarna-o dos sofismas que o ocultam e o mostra claramente àqueles que, iludidos por falsas aparências, julgam ver nele a verdade.

O sentimento faz dela a chave dourada que abre o coração às suas emoções do prazer, como o raio do sol, que desata o botão de uma rosa cheia de viço e fragrância.
A justiça deu-a a inocência como a sua arma de defesa, arma poderosa e irresistível, que tantas vezes tem suspendido o cutelo do algoz e quebrado as pesadas cadeias de ferro de uma masmorra.

Para o tributo é uma alavanca gigantesca, com que desloca as imensas moles do povo e atira-as de encontro às colunas do edifício social, que estremece, vacila e se abate ao peso dessas massas impelidas por um poder quase sobre-humano.
Eis o que é a palavra, meu amigo: simples e delicada flor do sentimento, nota palpitante do coração, ela pode elevar-se até o fastígio da grandeza humana, e impor leis ao mundo do alto desse trono, que tem por degrau o coração e por cúpula a inteligência.

Assim, pois, todo o homem, orador, escritor ou poeta, todo homem que usa da palavra, não como um meio de comunicação às suas idéias, mas como um instrumento de trabalho: todo aquele que fala ou escreve, não por uma necessidade da vida, mas sim para cumprir uma alta missão social; todo aquele que faz da linguagem, não um prazer, mas uma bela e nobre profissão deve estudar e conhecer a fundo a força e os recursos desse elemento de sua atividade.
A palavra tem uma arte e uma ciência: como ciência, ela exprime o pensamento com toda a sua fidelidade e singeleza; como arte, reveste a idéia de todos os relevos, de todas as graças, e de todas as formas necessárias para fascinar o espírito.

O mestre, o magistrado, o padre, o historiador, no exercício de seu respeitável sacerdócio da inteligência, da justiça, da religião e da humanidade, deverá fazer da palavra uma ciência; mas o poeta e o orador devem ser artistas, e estudar no vocabulário humano todos os seus segredos mais íntimos, como o músico que estuda as mais ligeiras vibrações das cordas de seus instrumentos, como o pintor que estuda todos os efeitos da luz nos claros-escuros.

SOBRE O AUTOR:

José Martiniano de Alencar, o mais fecundo talvez e, sem contestação, o mais brasileiro dos escritores nacionais, notabilizou-se principalmente como romancista, mas foi também dramaturgo e comediógrafo, orador parlamentar, jornalista político, crítico e jurisconsulto.
Pelo seu estilo primoroso,  original e inconfundível, pelo seu brasileirismo de assunto e de formas, pelo seu nativismo, que o levou a trabalhar pela formação do dialeto brasileiro, Alencar tem um lugar de superior destaque na história da literatura brasileira.

Como político, saiu deputado geral pelo Ceará em quatro legislaturas e chegou a ministro de Estado, ocupando a pasta da justiça no gabinete de 16 de julho de 1868.
Nasceu no Ceará em 01/05/1829 e, morreu no Rio de Janeiro  em 18/12 1877.

Bibliografia:

O Guarani (1857), romance brasileiro; Cinco minutos e a Viuvinha (1860), As minas de prata e Lucíola (1862), Diva (1864), Iracema (1865), O Gaúcho e a pata da gazela (1870), O tronco do ipê e Guerra dos mascates (1871), Sonhos d`ouro (1872), Alfarrábios ( O garatuja, o ermitão da Glória, A Alma de Lázaro) (1873), Ubirajara, Tu e Senhora (1875), O sertanejo (1876), todos romances, novelas e crônicas, além de numerosas peças de teatro, panfletos políticos,etc.

Fonte: 

WERNECK, EUGÊNIO, 1948 - ANTOLOGIA BRASILEIRA 
COLETÂNEA EM PROSA E VERSO DE ESCRITORES NACIONAIS
26a. Edição - 1948

domingo, 13 de novembro de 2011

Evento de Contação de Histórias

Promovendo a transformação e o crescimento 
humano, através da arte de contar histórias

CENTRO DE CULTURA DO CONDOMÍNIO MORADA DO SOL

26/11/2011 – 17:00 às 18:30


Rua General Góis Monteiro, 8
(Ao lado do Bloco C)
Botafogo
Rio de Janeiro – Brasil
 
PROGRAMAÇÃO
1 – Abertura:
Valéria Mundim e Prado;
2 - Contações de histórias de Encantamento:
·    Camila Welikson;
·     Maria Soares;
·     Valéria Mundim e Prado;
·     Ronaldo Prado.
3 - Mensagem da Síndica Geral;
4 - Divulgação do Workshop;
5 – Sorteio de um livro de História;
6 – Encerramento;
7 – Café.
Entrada Franca

Simposio Internacional de Contadores de Histórias - 2011




Esta é a imagem transmitida pela câmera colocada na Arena do SESC, em Copacabana, Rio de Janeiro;
No momento em que criei esta postagem, estava ocorrendo a Maratona de Histórias, no domingo à tarde,  dia 13 de novembro de 2011.

Divirtam-se e encantem-se !!!!

Simposio Internacional de Contadores de Histórias - 2008



Gente,  que delícia esta maratona !!!!   -   desde muito tempo , como é bom recdordar !

Parabéns, Benita,
Parabéns a toda a equipe !

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Projeto Semeando o Bem Viver


Este é um Projeto Social idealizado por um grupo de senhoras ex funcionárias da Cia do Vale do Rio Doce: A coordenadora Jane, Ana Lúcia, Sueli e Ábia. Participantes também: Maria Tereza, que evangeliza, eu  contando histórias e Maria Soares nossa contadora convidada que alegra a todos com seus cantos e histórias.
No dia primeiro de novembro deste ano o encontro do Projeto aconteceu no auditório Paulo Freire da UNIRIO.

Lá estavam presentes todos os componentes do Projeto assim como os adultos com os quais o Projeto faz um belo trabalho social, através de palestras educativas, assistência psicológica, terapeuta e jurídica, fazendo também um trabalho de acompanhamento já há seis anos.

Começamos o evento com a oração  do Pai Nosso.

Neste evento, comemoramos o Natal dos adultos assistidos, com distribuição de brindes: cestas básicas para os aniversariantes, sorteios de presentes tais como, Ventiladores, Torradeiras, Batedeiras de Bolo, Liquidificadores e Sanduicheiras.

Muito interessante foi a Palestra do Senhor Luis Fernando, sobre “O Que é a Felicidade”. Começou a palestra perguntando o que era felicidades para os presentes. Daí para frente a palestra transcorreu com muita facilidade e ensinamento.

Logo após Maria Tereza muito bem completou, cantando uma canção do Pe. Zezinho: O que fazer para ser Feliz.

Terminada sua explanação a psicóloga Ivone fez um breve relaxamento com todos.

Em seguida, contei uma história de Natal: A Lenda do Jasmim, do livro Natal – Tradições, histórias e curiosidades da festa mais esperada de Ines Belsky Lagazzi – Editora Paulinas.
Vejam  o vídeo com a história do Natal. e algumas fotos.


.A Lenda do Jasmim - Valéria
À direita de blusa vermelha Maria Teresa

Palestra - O que é a Felicidade - Sr. Luis Fernando.
Na mesa da direita para a esquerda: Jane, Sueli,   
Ábia e Ivone

Nosso público.
À direita de blusa branca Ana Lúcia

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Visitante Ilustre na Morada do Sol

No dia 22 de outubro deste ano, o condomínio Morado do Sol recebeu a visita de Dom Paulo César Costa, Bispo Auxiliar da Diocese do Rio de Janeiro, no salão de festas cedido pela subsíndica do bloco A.

Estiveram presentes a Irmã Carmem, ministra da SESC, o Padre Frank e Cônego Abílio, da Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus e muitos condôminos.
Nesta ocasião Dom Paulo César recebeu as homenagens dos condôminos.

Ronaldo Prado, morador do Bloco F, deu as boas vindas e contou a história do condomínio, falou também sobre todas as atividades religiosas que aconteceram e acontecem até hoje na Morada do Sol.

Ressaltou com muita ênfase o movimento de Schoenstatt, pois é através de seus membros que as atividades religiosas crescem aqui no condomínio, tais como :

- Terço realizado toda quarta feira nos apartamentos de 10 senhoras, alternadamente. Este terço começou há 23 anos e até hoje é realizado com muita fé.
- Terço realizado toda sexta-feira às 8:00h da manhã junto a Ermida de Nossa Senhora de Schoenstatt, localizada em frente o Bloco A, com vista para o Cristo Redentor. Neste dia é hasteada a Bandeira do movimento de Schoenstatt  às 8:00h e recolhida no mesmo dia às 17:00h .

- Círculo Bíblico realizado uma vez por mês no salão do Bloco C, liderado por Ana Kaufmann, moradora do bloco F.
- Missa dos aniversariantes realizada toda última terça-feira de cada mês no Centro Cultural da Morada do Sol;

- Visita da imagem de Nossa Senhora de Schoenstatt, coordenada por missionárias residentes em cada bloco; A imagem visita uma família por dia, perfazendo um total de 30 famílias por mês em cada um destes blocos.
- Via Sacra por ocasião da Semana Santa;

- Missa do Natal realizada em dezembro;

Após a acolhida feita por Ronaldo Prado, Maria Soares de Azevedo e Valéria Mundim e Prado, moradoras do bloco F, que são contadoras de histórias, encantaram a todos com histórias de fundo moral.
Em seguida ouvimos as mensagens do Padre Frank e Cônego Abílio, da Igreja de Santa Terezinha.

Logo após, tivemos a honra de ouvir Dom Paulo César que nos falou com muito entusiasmo sobre  a Importância Missionária de cada um de nós na Transmissão da Fé.

No final, Dom Paulo César visitou a Ermida de Nossa Senhora de Schoenstatt  e  o Oratório de Nossa Senhora de Fátima, existentes no condomínio, acompanhado pelo Cônego Abílio, Padre Frank, Irmã Carmem e alguns moradores.

Encerramos as atividades com um belo lanche!

Quem desejar ver e assistir a festa que preparamos para receber Dom Paulo César na íntegra, favor visitar o blog de Ronaldo Prado:    http://rpradorjo.blogspot.com
Vejam a seguir os vídeos:



Mensagem de Dom Paulo César
Transmissão da Fé

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Valéria - A Flor da Verdade.


Maria Soares - Aprenda escrever na areia.


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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dia da Criança

O dia 12 de outubro é o dia em que homenageamos as crianças.

Este é um dia muito especial para nós, Contadores de Histórias.

Assim, quero abraçar todas as crianças do meu Brasil e do mundo todo.

Como é importante este dia para todos os brasileiros! . . . Além de ser o dia das crianças é também o dia em que o Brasil todo festeja Nossa Senhora de Aparecida, a Padroeira do Brasil. Para nós todos e principalmente para os cariocas, este dia 12 de outubro é comemorado com muita festa, pois neste ano o Cristo Redentor, uma das maravilhas do mundo, está completando oitenta anos de inauguração.

Em homenagem às crianças escrevi um pouco da vida daquele que mais contribuiu para levar fantasia a estes pequeninos. Foi tão rica a sua pesquisa sobre os Contos de Fadas, que o inspirou a escrever um livro “Contos da Mamãe Gansa”. As histórias nele contidas são as mais apreciadas pelas crianças do mundo todo. Que bom que elas correram o mundo e chegaram ao nosso Brasil. Quando conto algum conto de fada para as criancinhas, percebo que elas nem piscam seus olhinhos, elas se vêem no mundo das fadas.

Queridas crianças aqui está CHARLES PERRAULT, o primeiro que lhes falou sobre as Fadas.

Charles Perrault


Perrault, como é normalmente chamado, nasceu em Paris no dia 12 de janeiro de 1628. É o quinto filho de um casal da alta burguesia.

Sua vida profissional:

- Aos 23 anos de idade foi assessor de seu irmão mais velho, Coletor de Finanças da Corte;

- Foi assessor do Ministro Colbert, no reinado de Luis XIV – O Rei Sol. Neste cargo recebeu generosas gratificações, assim como o direito de permanecer no Palácio de Versalles, onde permaneceu por 20 anos;

- Foi também advogado e exerceu algumas atividades como Superintendente do Rei Luis XIV de França;

- Foi Escritor e Poeta Francês do século XVII;

- Aos 43 anos de idade, ingressou na Academia Francesa;

- Como membro da Academia começou uma nova fase de sua vida, pesquisando nas raízes francesas histórias da cultura nacional. Pesquisas estas que o levaram a encontrar os Contos de Fadas, chamados de “Contos de Velha” ou “Contos da Cegonha” muito apreciados pelas crianças.

Daí para frente Perrault não parou mais, encontrou o seu caminho, transformando os “Contos da Velha” em literatura de qualidade e recriou-os no livro Contos da Mamãe Gansa, fundindo a tradição popular com a cultura erudita de forma agradável, eternizando seu nome.

Este livro lhe conferiu o título de Pai da Literatura Infantil. Sem dúvida foi ele o primeiro a dar acabamento literário aos Contos de Fadas.

Charles Perrault, o Poeta da Academia Francesa, casou-se aos 44 anos com Marie Guichon e teve quatro filhos sendo uma menina.  

Perrault morreu em Paris na noite de 15 para 16 de maio de 1703, com 75 anos de idade.

Seu livro Contos da Mamãe Gansa foi composto inicialmente de oito ricas histórias:

- La Belle au Bois Dorment – A Bela Adormecida;
- Le Petit Chaperon Rouge – Chapeuzinho Vermelho;
- Le Maitre Chat Le Chat Botté – O Gato de Botas;
- Le Fées – As Fadas;
- Cendrillon au La Petit Pantoufle Deverre – A Gata Borralheira (Cinderela);
- Riquet à La Houppe – Henrique o Topetudo;
- La Barbe-Bleue – O Barba Azul;
- Le Petit Poucet – O Pequeno Polegar.
Mais tarde foram incluídos mais três contos na coletânea:

- A Pele de Asno;
- Os Desejos Ridículos;
- Grisélidis.
Eu sou uma apaixonada pelos Contos de Fadas, e devo a isto a Charles Perrault, grande escritor do século XVII.

Para falar um pouco desse poeta e escritor francês, recorri às fontes abaixo:

Fontes:
- Contos de Perrault, de Fernanda Lopes de Almeida – Editora Ática.
- Wikipédia.

O Gato de Botas

Crianças queridas, aqui está a história do Gato de Botas, como prometi para vocês.
 
 
Contei do jeito que minha mãe sempre me contava, quando eu era pequenina. 
Espero que tenham gostado. 
Um Grande Beijo, da DEDIDA !

domingo, 9 de outubro de 2011

A Festa de Santa Terezinha


A festa aconteceu na paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus, em Botafogo, Rio de Janeiro.
Durante o mês de setembro, que antecede a grande festa, nossa Paróquia contou com a presença voluntária dos Guardiões de Santa Teresinha. Os guardiões permaneceram na Igreja, todos os dias, de 14:00h às 18:00h, recebendo com alegria as pessoas que ali foram visitar ou rezar, contando um pouco da história da mesma e chamando a atenção dos visitantes para os riquíssimos detalhes que compõem a arquitetura da Igreja. Nessa época, nós os guardiões temos a oportunidade de mostrar a todos a Capela do Batismo. Este local é tão rico em detalhes e ensinamentos que poderia, como me disse uma visitante, ser utilizado para o curso dos padrinhos de batismo.
A festa foi linda e cheia de atrações, tais como, lindas Missas, barraquinhas típicas, banda de música e tantas outras.
Todas as Missas foram celebradas em clima de muita alegria.
No dia primeiro de outubro, o dia oficial dedicado a Santa Teresinha, foi realizada a grande Missa com a participação do Bispo Dom Orani Tempesta e os padres de nossa paróquia, com a distribuição das tradicionais rosas de Santa Teresinha. Os fiéis estavam animados e felizes. Muitos vieram de outras paróquias para celebrarem a grande festa. Foi uma Missa muito participativa. Todos participando nas orações e cantos.
No dia dois de outubro houve a procissão às 16:00h e a Missa às 19:00h, celebrada pelo Pe. Lázaro e Cônego Abílio, foi emocionante.  A homilia feita pelo Cônego Abílio foi linda. Ele falou com entusiasmo e emoção, agradando a todos. A Igreja estava repleta de fiéis.
 Quando terminou a celebração os fiéis foram agraciados com um “Concerto da Camerata Acácia Brazil”.
Que maravilha! As músicas encheram os corações dos fieis.
Vejam a seguir algumas fotos da paróquia de Santa Teresinha, assim como o programa do Concerto apresentado.
Preparando o altar da Santa Terezinha para a festa !

Santa Terezinha, no andor, pronta para a procissão.

A celebração.

 Odete E. Dias, com a flauta e Vanja Ferreira, com a harpa.

Nieves Rato, ao teclado e Carlos Rato, com a flauta.

Novamente, os dois flautistas.

Odete E. Dias e Vanja Ferreira.

Vanja Ferreira.


Vista parcial do interior da igreja.

 
Aguardando a celebração.

 Com minha irmã, Valderez Rivani, durante o concerto.

Com meu marido, Ronaldo Prado, ao término das solenidades.

Programa do Concerto

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TEATRO

Palco de encantamento. Lugar mágico de pura diversão. Foi pensando nisto que fomos assistir as peças abaixo.

Para quem não as  assistiu, sempre haverá uma nova oportunidade; e quem as assistiu, vale a pena ver de novo.

Tim Maia - Vale Tudo

Teatro Municipal Carlos Gomes

Assistimos o musical Tim Maia - Vale Tudo, sobre a vida desse grande cantor.

Na Praça Tiradentes, situada no centro histórico do Rio de Janeiro, encontra-se o não menos tradicional Teatro Municipal Carlos Gomes.



Foto antiga do teatro.


Foto recente do teatro.


Da esquerda para a direita: Silvia, Mario, Lili, Sylce, Lydia, eu e Ronaldo.


Novamente a turma, aguardando o inicio do musical. Ao fundo, um painel com as bailarinas de antigamente.



Um Violinista no Telhado

Teatro Oi Casa Grande - Rio de Janeiro

O belo musical retrata um período da vida dos judeus em uma aldeia da Ucrânia, com suas tradições, danças, religião, tristezas, alegrias e histórias de amor.



Na porta do teatro, com meu marido na foto acima e, abaixo com minhas amigas.


Da esquerda para a direita, Alda, Lydia, eu, Sylce e uma amiga.


Aguardando o início do musical, eu, Sylce e Alda.

 
Ao final do musical, em um momento de descontração.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

15ª Bienal do Livro - Rio de Janeiro- RJ


 A 15ª Bienal do Livro foi um sucesso.



Como já sabem sou uma apaixonada por histórias. Eu não poderia deixar de visitar a Bienal.

Estivemos lá, eu e meu marido, para nos deliciarmos com as maravilhas do mundo de contos de fadas, mistérios, ficção e tantos outros encantamentos.


Visitamos todos os stands à procura das novidades, e que novidades!
Deparamo-nos com tantas . . .  Encantamo-nos com tudo que vimos.

Fomos a Biblioteca Mirim e assistirmos às contações de histórias contadas pela Ilana Pogrebinschi, Luis Felipe e Rodrigo. Os olhinhos das crianças brilhavam... Foi maravilhoso ve-las.


Visitamos também os stands de livros técnicos, estrangeiros, e compartilhamos com os escritores nas palestras no stand do Café Literário.



Realmente este evento emociona todo público.

Quem por um motivo ou outro não pode participar da Bienal do Livro, fique atento para as demais.
Eu digo não percam, é um lugar mágico.

Vejam abaixo algumas fotos, minha e de meu marido nos deliciando no espaço do livro.











E, como bons mineiros,  nos deliciamos com um ca-fe-zi-nho !!






quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Homenagem de uma amiga

Produzi este clip utilizando os quadros criados por uma grande amiga minha, que também é uma grande artista. Gostei muito da arte e da homenagem que ela me prestou.


Espero que gostem do clip.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Contação de Histórias em comemoração ao dia do FOLCLORE


No dia 22 de agosto foi o dia do Folclore.  Nós do Grupo Descortinando Histórias, juntamente com outros contadores, nos reunimos no dia 23/08 para comemorarmos este importante dia com algumas das crianças da Escola Municipal Senador Correia do Rio de Janeiro.

O Encontro se deu na Biblioteca Machado de Assis em Botafogo, sob a coordenação de Cléo Mota.

Paralelo às histórias os alunos convidados se divertiram com algumas ADIVINHAÇÕES coordenadas pela contadora Thereza.

A seguir assistam aos vídeos das histórias e adivinhações.

Valeria Mundim e Prado - A Lenda do Lobisomem


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Maria Soares - A Lenda do Boto

Rosa - A Lenda da Vitória Régia

Eugênia - A Lenda do Negrinho do Pastoreio




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