sábado, 19 de abril de 2014

Dia Nacional do Livro Infantil

Como coordenadora do Grupo Descortinando Histórias, mesmo com um pouco de atraso, não poderia deixar de postar sobre o Dia 18-04, Dia Nacional do Livro Infantil.
Este dia para nós brasileiros é de grande importância, pois foi exatamente no dia 18 de abril de 1882 que nasceu, Monteiro Lobato.

Monteiro Lobato homenageado com o dia nacional do livro Infantil, nasceu em taubaté -SP, na Fazenda Buquira. De início seria batizado com o nome de seu pai, José Bento Marcondes Lobato, mas por razões que não sei, foi batizado com o nome de José Bento Renato Monteiro Lobato.
Desde cedo, aos 14 anos, iniciou sua carreira como escritor e nunca mais parou.
Casado com Purezinha, teve quatro filhos.
É o criador das personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo: Dona Benta,Tia Anastácia, Narizinho, Emília, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, tão conhecidos e amados pelas crianças.

O Brasil tem orgulho de ser o país onde nasceu este grande brasileiro.
Vamos aplaudir todos os escritores e ilustradores, especialmente os de literatura infantil através da homenagem a este grande escritor Monteiro Lobato que enquanto viveu escreveu, escreveu, escreveu...

Feliz dia 18 de abril. Parabéns aos escritores e ilustradores brasileiros e do mundo todo. A eles nossa homenagem.

Quem gostar de histórias, dê uma visita ao blog de minha companheira do Grupo Descortinando Histórias, Camila Welikson. Lá vão encontrar uma bela história escrita pela Camila, onde ela fala de uma maneira peculiar sobre este nosso grande escritor Monteiro Lobato, através do site de nosso grupo, dando um clique em blog da Camila.

http://www.descortinandohistorias.com.br

Estou em férias, visitando minha netinha, em New Jersey - USA; por isso, esse meu pequeno atraso ao publicar no blog.

Valėria - coordenadora do Grupo Descortinando Histórias.



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dia Mundial do Livro Infanto - Juvenil

Hoje em dia, temos muitos motivos para sermos felizes, pois há anos alguém se preocupou com as crianças e jovens e começou a pesquisar, criar e escrever coisas interessantes sobre a vida e os costumes do povo,  com base na oralidade.
Hans Christian Andersen (1805 a 1875) criou e escreveu vários contos, tendo como raiz a tradição oral, popular e real, destacando-se pela sua originalidade em criar  histórias e personagens. Em sua infância ouviu muitas histórias contadas pelo seu pai. Andersen escreveu contos sobre sua vida de criança e adolescente; em muitos, deixou sua marca pessoal.

Nasceu na Dinamarca no dia 02 (dois ) de abril de 1805. Embora tenha nascido em uma família humilde,  isto não foi uma barreira para que se tornasse o mais conhecido escritor dinamarquês, cujos contos, até hoje, encantam as crianças e adultos de todo mundo.

Saiu em buscas do que o povo contava e escreveu vários livros para o público infanto – juvenil.  Alguns retratou sua própria vida, como O Patinho Feio. Seus contos, clássicos infantis, foram traduzidos para diversas línguas e ganharam o mundo:

       - A Vendedora de Fósforos;
- A Pequena Sereia;
-  A Roupa Nova do Rei;
- O Patinho Feio;
- O Soldadinho de Chumbo;
- O Rouxinol e o Imperador da China;
- A Polegarzinha e tantos outros, que conhecemos ou já ouvimos falar.

Algumas de suas obras se tornaram filmes, como a Pequena Sereia, por exemplo.

O dia 02 de abril, é comemorado em mais de sessenta países, dia em que nasceu este grande escritor, que honrosamente recebeu o título de “criador da literatura infantil internacional”.

Hans Christian Andersen encantou as crianças e adultos ao acrescentar em sua literatura infantil o elemento lúdico: bichos e animais falantes, mudando o rumo da literatura infantil. As crianças cada vez mais se encantam com tudo isto e seu imaginário desenvolve de maneira harmoniosa e alegre.

Em 1822, seu talento foi descoberto por um dos diretores do Teatro Real e também impressionou pessoalmente o Rei da Dinamarca que patrocinou seus estudos. Cursou a Universidade de Copenhagen, onde começou a escrever poemas, novelas, peças, livros de viagem e, principalmente, os contos que o tornaram famoso. Foi também, ator, cantor e bailarino.

Hans Christian Andersen iniciou sua carreira literária com a sua primeira poesia: O Menino Moribundo.

A literatura infantil surgiu no século  XVII com Fenélon (1651 -  1715) e até hoje vem se tornando vultuosa em razão dos grandes escritores e ilustradores como Andersen e tantos outros.

Atualmente, o número de escritores e ilustradores brilhantes é enorme e o mundo todo agradece àqueles que de um jeito ou de outro procuram encantar as crianças com seus escritos, desenhos, filmes, teatros, e contação de histórias., etc. Cada um com seu talento.

Em homenagem a Andersen, foi criado o Prêmio Hans Christian Andersen, no qual, tivemos a alegria de ver três grandes brasileiros contemplados: Lygia Bojunca Nunes  - escritora ( 1982 ), Ana Maria Machado - escritora (2000) e Roger Mello – ilustrador (2014).

O Prêmio Hans Christian Andersen é o mais importante prêmio literário da literatura infanto-juvenil, considerado o Pequeno Nobel da Literatura.
Existe desde 1956 e é concedido a cada dois anos pela International Board on Books for Young People ( IBBY ), ( filiada à UNESCO) a escritores e ilustradores vivos, cujas obras deram uma contribuição duradoura para a literatura infantil e juvenil. Seu nome homenageia o poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis Hans Christian Andersen e consiste de uma medalha de ouro entregue pela rainha da Dinamarca, Margarida II da Dinamarca, patrona do prêmio.

Como um brinde do Grupo Descortinado Histórias a todos escritores e ilustradores de livros infantis, colocamos abaixo a lista dos homenageados com o Prêmio Hans Christian Andersen, desde sua criação em 1956.

Como justo reconhecimento, oferecemos nosso abraço aos contadores de histórias e a todos que de uma maneira e outra trabalham na divulgação dos livros.



Referências: Leitura de diversos artigos em sites na internet.
(Viva o Google e a Wikipedia)


terça-feira, 1 de abril de 2014

“April, April, er weiss nicht, was er will”

Vejam que crônica interessante, da autora Tatiana Belinky,  sobre o dia primeiro de abril:

Quando eu era pequena, ainda na Rússia, a nossa Fräulein, a governanta especializada, passava o dia comigo e meu irmãozinho, brincando e conversando em alemão. Ela nos lia e contava muitas histórias, cantava várias canções, recitava diversos poemas, e nos dizia muitos provérbios e ditos populares, quase sempre rimados. Tudo em alemão, como esse que encabeça esta crônica e que, traduzido, diz: “Abril, Abril, ele não sabe o que quer.

Isso porque, lá na Europa __ onde nós vivíamos antes de emigrar para o Brasil __ o mês de abril, bem no começo da primavera, quando o tempo muda muito, era conhecido como o mês mais instável do ano. Nunca se sabia o tempo que iria fazer no dia seguinte, e os boletins meteorológicos erravam muito. Faria frio ou calor, haveria chuva ou ventania, sol ou temporal? Ou mesmo dois ou três deles no mesmo dia? (Como aliás também acontece muito aqui em São Paulo...)

Pois é, abril prometia uma coisa e não a cumpria: a sua previsão do tempo na maior parte das vezes estava errada, portanto ele mentia! O tal mês de abril não era um sujeito confiável, não se podia acreditar nele.

Por isso, segundo a nossa Fräulein, o mês de abril ficou com fama de mentiroso, no mudo ocidental inteiro, inclusive no Brasil...

Foi por isso que alguém, não se sabe quando, teve a ideia de homenagear o caprichoso mês de abril com um dia dedicado especialmente a ele: o famoso Primeiro de Abril, o dia internacional da mentira!

Neste alegre dia, todas as mentiras são permitidas. É lícito apanhar o próximo desprevenido e engabelá-lo, pespegando-lhe uma eficiente mentira, mentirinha ou mentirona. Mentira essa que pode, de preferencia, não passar de engraçada e inocente brincadeira; mas também pode chegar a ser uma grande lorota, às vezes sem graça nenhuma, quando não mesmo maldosa e até perigosa. Coisa que, evidentemente, não é recomendável.

Mas é bom começar a pensar desde já em uma boa mentira, ou mesmo em algumas boas mentiras, dependendo do número de vítimas às quais elas serão destinadas no próximo Primeiro de Abril!

( E se preparar para não cair em uma delas!...)”


Crônica do livro Mentiras... E Mentiras de Tatiana Belinky, ilustrações de Sergio Kon, da Companhia das Letrinhas.